10º MonJazz – Festival de Jazz de Moncarapacho

Rouge Manouche, Rossana e Júlio Pereira no 10.º MonJazz, nos dias 4, 5 e 6 de julho

Com um cartaz de excelência, a Praça da Republica em Moncarapacho acolhe, pelas 21h45,  nos dias 4, 5 e 6 de julho, a 10.ª edição do MonJazz – Festival de Jazz de Moncarapacho.

A abertura do Monjazz será feita pelo quarteto Rouge Manouche, constituído por músicos residentes no Algarve e que vão levar a palco o jazz puro dos anos 30 e 40 do século passado. No sábado, dia 5, sobe ao palco a irreverente Rossana, de seu nome Inês Barroso, cantora portuguesa radicada em Londres. Versátil, a sua música prima pela diferenciação, explorando géneros que vão do jazz ao psy-rock, passando pela música latina, folclórica portuguesa e eletrónica. O 10.º MonJazz encerra no domingo, dia 6, com um dos instrumentalistas mais sonantes do nosso país: Júlio Pereira, o ‘rei’ do cavaquinho e que no festival vai apresentar o seu último trabalho (CD-Livro) “Rasgar” e revisitar algumas das suas músicas emblemáticas.

As entradas são livres.

ROUGE MANOUCHE

Dia 4 de julho, na Praça da República, em Moncarapacho (21:45h)

É um quarteto de Jazz residente no Algarve, que se inspira nos standards vintage do cancioneiro americano e do Jazz Manouche dos emblemáticos anos 1930/1940. Interpretam compositores como os míticos Django Reinhardt, Charles Trenet ou Cole Porter, assim como um repertório mais moderno da tradição Gypsy Jazz.

O projeto é formado por Betty Martins na voz e violeta, João Campos Palma no acordeão, Luís Fialho na guitarra e Luís Henrique no contrabaixo.

ROSSANA

Dia 5 de julho, na Praça da República, em Moncarapacho (21:45h)

Rossana, persona de Inês Barroso em palco, tornou-se sinónimo de abordagens inovadoras à música desde o início do projeto, há cinco anos. Sem nunca se prender ao convencional, a compositora portuguesa radicada em Londres há muito que se afastou da sua formação em piano clássico, explorando géneros que vão do jazz ao psy-rock, passando pela música latina, folclórica portuguesa ou mesmo eletrónica. No entanto, por mais longe que vá nas suas incursões sónicas, consegue sempre juntar todas estas influências num som que só pode ser descrito como seu.

Com atuações em Portugal, Inglaterra, França, Bélgica e Holanda já lançou dois álbuns: “The Entertainer”, uma coleção de faixas instigantes que ilustram perfeitamente essa natureza eclética, e “À La Portugaise”, assinalando o início de um novo capítulo para o projeto. Com uma sonoridade que reafirma a sua herança, mas sem nunca se render a ela, a artista pretende falar uma linguagem universal capaz de cativar ouvintes de todo o mundo.

No MonJazz, Rossana (piano/voz/synth/adufe) será acompanhada pelos seguintes músicos: Benjamin Lunn (britânico, guitarra elétrica), Bruna Moura (violoncelo), Hector Bonte (francês, baixo elétrico), James Doran (britânico, bateria) e Pedro Almeida (percussão).

JÚLIO PEREIRA

Dia 6 de julho, na Praça da República, em Moncarapacho (21:45h)

Ícone do cavaquinho e um dos grandes instrumentistas portugueses, Júlio Pereira começou com o seu pai aos 7 anos, a aprender a tocar bandolim. Durante a adolescência faz parte de várias bandas de rock entre as quais a Charanga. A partir dos vinte anos (ano da revolução de abril de 74) e até aos trinta, colabora em concertos e inúmeros discos com os mais importantes cantautores portugueses, destacando-se a sua colaboração com José Afonso.

Depois de gravar quatro álbuns, em 1981 lançou Cavaquinho – o seu primeiro disco instrumental – ganhando vários prémios entre os quais o da Imprensa e da Crítica, iniciando assim o seu percurso como instrumentista.

É presidente da Associação Museu Cavaquinho que visa documentar, preservar e promover a história e a prática deste instrumento. Entre outros prémios e consagrações, em 2015 recebeu a medalha de honra da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores e foi condecorado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

Em palco, Júlio Pereira resulta numa diversificada viagem por múltiplas paisagens sonoras e neste concerto vai apresentar o seu último trabalho (CD-Livro) “Rasgar” e revisita algumas das suas músicas emblemáticas. Júlio Pereira, no cavaquinho, será acompanhado por Sandra Martins (violoncelo), Miguel Veras (guitarra) e Ricardo Silva (guitarra portuguesa).

Organização: União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta

Apoios: Município de Olhão, Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho e Viveiros Monterosa

Horizonte Algarve